O número de empreendedores negros aumenta a cada dia e já são também empregadores. Falta a representação no poder e visibilidade na midia

No que diz respeito aos postos de comando, os negros estão em maiores números nas atividades de mais baixo rendimento, em atividades do comércio e serviços em geral, como cabeleireiros, donos de armarinhos, designers e trabalhadores da construção civil, onde a presença deles predomina. As mulheres negras fazem parte do grupo com maior dificuldade de se inserirem no mercado de trabalho, ainda sim, o percentual desemprego entre elas caiu de 18,2% para 7,7%.
Atualmente, os negros possuem uma poupança menor. Com menos capital que os brancos, eles geralmente possuem negócios no setor de serviços, área em que os investimentos são mais baixos. Porém, a análise na última década aponta que a renda de empregadores negros subiu 42,59%, e a dos brancos, 20,46%.
No ano de 2003, o empregador negro ganhava o equivalente a 49,37% do rendimento de um empregador branco. Atualmente, este índice chegou a 58,43%.
De acordo com o economista Marcelo Néri, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea e ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência Néri, mesmo que o lucro de empreendedores sem instrução tenha sido 74,9% abaixo do que o de pessoas com 11 anos ou mais de estudo, entre os anos de 2003 até 2013, o rendimento deles subiu 29,7% no período. A educação dos negro, em termos de anos de estudo, representa 80% da de brancos, segundo dados do Censo de 2010.
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